Como otimizar a manutenção do seu VRF e garantir operação contínua em ambientes críticos

Eduardo Ferrari
24 de jul.
2 min de leitura

Atualizado: 25 de jul.

Em operações críticas como hospitais, hotéis e edifícios corporativos, qualquer minuto sem climatização pode gerar grandes prejuízos: queda de produtividade, impacto nos contratos, riscos à segurança e desgaste da reputação.

Mas tem um jeito de evitar isso, antes mesmo do problema acontecer.

A manutenção preventiva inteligente substitui os antigos cronogramas genéricos por uma estratégia técnica sob medida, baseada em dados reais de operação.

O resultado é direto: menos tempo de inatividade, mais previsibilidade para a equipe técnica, aumento da vida útil do sistema VRF e uma redução significativa nos custos operacionais e nas emergências.

Manutenção inteligente começa com organização

Para garantir eficiência e agilidade na manutenção de sistemas VRF, alguns pontos são fundamentais:

Ter peças críticas em estoque evita correria na hora de um reparo urgente.
Contar com diagnóstico técnico especializado reduz tentativas e erros.
Garantir fornecimento rápido e rastreável elimina dependência da fábrica ou de fretes demorados.
Confirmar compatibilidade com o modelo instalado é essencial, especialmente em sistemas complexos.
Centralizar o histórico de manutenção ajuda a prever falhas antes que elas aconteçam.

Eficiência energética também entra no jogo

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), equipamentos mais eficientes — como os modelos inverter — podem gerar até 30% de economia de energia em comparação aos sistemas convencionais, conforme a Resolução CGIEE nº 1/2022.

Estudos do próprio MME estimam que o Brasil pode economizar R$ 12 bilhões até 2040 com a adoção de equipamentos mais eficientes.

Desde janeiro de 2022, o Inmetro também exige uma nova etiqueta de eficiência energética para aparelhos de ar-condicionado, reforçando o foco em desempenho e qualidade técnica.

Ou seja, manter seu sistema VRF bem ajustado e atualizado não é só uma medida corretiva — é uma estratégia de economia com base técnica e normativa.

Quais peças mais causam downtime em sistemas VRF?

Com base na experiência da Neshop com grandes operações, algumas peças merecem atenção constante:

Placas eletrônicas – falhas nelas costumam travar o sistema inteiro.
Sensores de temperatura e pressão – pequenos, mas críticos para o controle do ciclo.
Ventoinhas e motores – sofrem desgaste, principalmente em sistemas mais antigos.
Capacitores – quando perdem eficiência, afetam o desempenho e a partida.
Controladoras centrais – qualquer falha compromete a comunicação entre os módulos.